Assim como o “céu de brigadeiro” caracteriza aquele estágio do voo em
que o avião prescinde literalmente do comando humano-manual face à
tranquilidade na rota seguida (ausência de pesadas nuvens ou turbulências), o
“mar de almirante” é sinalizador que o oceano não oferece qualquer dificuldade (ondas,
tempestades, etc) aos navios que por ele singram.
A reflexão é só para lembrar que após o insano, desonesto e intenso “bombardeio-depreciativo”
patrocinado pela “tucanalhada” e certo segmento da mídia tupiniquim (com
repercussão na mídia internacional), com o objetivo precípuo de pô-la a nocaute
(a fim de facilitar sua entrega à “gringalhada”), a PETROBRAS continua
brasileiríssima e ninguém vai meter a mão no nosso pre-sal.
Para tanto, bastaram algumas medidas
básicas:
01) enxotar de lá, vapt-vupt, os “ladrões-engravatados” oriundos da era
FHC (e quem tiver alguma dúvida é só ouvir o vídeo do presidente do grupo
Setal, Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, uma das empresas abastecedoras do
propinoduto), onde afirma detalhadamente que desde 1997 o tal esquema-mafioso
vigia na Petrobras;
02) a decisão da presidenta Dilma Rousseff de “peitar”,
contra tudo e contra todos, o tal “mercado”, colocando no comando da nossa
maior empresa não um representante do dito-cujo (que certamente trataria de
entregar a Petrobras a preço de banana em fim de feira à banca internacional),
mas, sim, um “bancariozinho” entendedor de finanças, oriundo dessa outra
empresa que muito nos orgulha, o Banco do Brasil;
03) no mais, ao contrapor o
anunciado em Nova York por Fernando Henrique Cardoso, segundo o qual "esses
malfeitos vêm de outro governo, isso deve ficar bem claro; vêm do governo Lula;
começou aí", o jornalista Jânio de Freitas complementa: Se é para
"ficar bem claro", vêm de outro governo, sim. Como disse Pedro
Barusco em sua delação premiada e na Câmara, "começou em 1997" na
Petrobras do governo Fernando Henrique. Ou o que é dito em delação premiada
vale só contra adversários de Fernando Henrique?
Claro que, como o estrago foi de proporções amazônicas, a recuperação
completa dar-se-á paulatinamente, num médio prazo; mas a sinalização, que
depois de saneada a empresa corre nos trilhos, que a tormenta foi superada com
galhardia, pode ser constatada com a divulgação do balanço (auditado) do
primeiro trimestre/2015, que apresenta um lucro líquido de expressivos R$
5.300.000.000,00 (cinco bilhões e trezentos milhões de reais), quando os abusados
“especialistas” previam algo em torno de R$ 2,5 bilhões.
No mais, há que se atentar que apesar de toda a abjeta campanha encetada,
a PETROBRAS foi a empresa do ramo petrolífero que mais cresceu no mundo, ano
passado, superando portentos como a Shell, Chevron, Total e demais.
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