por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



terça-feira, 19 de maio de 2015

"MAR DE ALMIRANTE" - José Nilton Mariano Saraiva

Assim como o “céu de brigadeiro” caracteriza aquele estágio do voo em que o avião prescinde literalmente do comando humano-manual face à tranquilidade na rota seguida (ausência de pesadas nuvens ou turbulências), o “mar de almirante” é sinalizador que o oceano não oferece qualquer dificuldade (ondas, tempestades, etc) aos navios que por ele singram.

A reflexão é só para lembrar que após o insano, desonesto e intenso “bombardeio-depreciativo” patrocinado pela “tucanalhada” e certo segmento da mídia tupiniquim (com repercussão na mídia internacional), com o objetivo precípuo de pô-la a nocaute (a fim de facilitar sua entrega à “gringalhada”), a PETROBRAS continua brasileiríssima e ninguém vai meter a mão no nosso pre-sal.
Para tanto, bastaram algumas medidas básicas: 
01) enxotar de lá, vapt-vupt, os “ladrões-engravatados” oriundos da era FHC (e quem tiver alguma dúvida é só ouvir o vídeo do presidente do grupo Setal, Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, uma das empresas abastecedoras do propinoduto), onde afirma detalhadamente que desde 1997 o tal esquema-mafioso vigia na Petrobras; 
02) a decisão da presidenta Dilma Rousseff de “peitar”, contra tudo e contra todos, o tal “mercado”, colocando no comando da nossa maior empresa não um representante do dito-cujo (que certamente trataria de entregar a Petrobras a preço de banana em fim de feira à banca internacional), mas, sim, um “bancariozinho” entendedor de finanças, oriundo dessa outra empresa que muito nos orgulha, o Banco do Brasil; 
03) no mais, ao contrapor o anunciado em Nova York por Fernando Henrique Cardoso, segundo o qual "esses malfeitos vêm de outro governo, isso deve ficar bem claro; vêm do governo Lula; começou aí", o jornalista Jânio de Freitas complementa: Se é para "ficar bem claro", vêm de outro governo, sim. Como disse Pedro Barusco em sua delação premiada e na Câmara, "começou em 1997" na Petrobras do governo Fernando Henrique. Ou o que é dito em delação premiada vale só contra adversários de Fernando Henrique?
Claro que, como o estrago foi de proporções amazônicas, a recuperação completa dar-se-á paulatinamente, num médio prazo; mas a sinalização, que depois de saneada a empresa corre nos trilhos, que a tormenta foi superada com galhardia, pode ser constatada com a divulgação do balanço (auditado) do primeiro trimestre/2015, que apresenta um lucro líquido de expressivos R$ 5.300.000.000,00 (cinco bilhões e trezentos milhões de reais), quando os abusados “especialistas” previam algo em torno de R$ 2,5 bilhões.

No mais, há que se atentar que apesar de toda a abjeta campanha encetada, a PETROBRAS foi a empresa do ramo petrolífero que mais cresceu no mundo, ano passado, superando portentos como a Shell, Chevron, Total e demais. 

  

Nenhum comentário: