Já o maléfico é aquele que interfere na estima da pessoa. Ela perde a
autoconfiança, suas extremidades (como as mãos) ficam frias, come
demasiadamente, começa a roncar, apresenta dificuldade para dormir ou levantar
da cama e há presença de suor na hora do descanso à noite, por exemplo. O
causador disto pode ser uma demissão, a perda de um ente querido, divórcio;
enfim, algo grave que aconteceu.
Nesta fase, percebe-se a diminuição da variedade cardíaca do indivíduo,
o coração fica incoerente e bate de forma fixa (o que não é o ideal). À medida
em que se envelhece ou fica estressado, essa variabilidade de frequência vai
caindo e há uma predisposição a se ter infarto, derrame, câncer, arritmia,
entre outras doenças. A Organização Mundial de Saúde declara que mais de 90% de
todas as enfermidades crônicas possuem um componente de estresse associado.
“Todas as vezes em que há uma alteração o corpo sabe, então libera o
hormônio cortisol, produzido pela suprarrenal, para facilitar a vida da pessoa.
Ela vai levar açúcar, dando mais energia a esse indivíduo que está sob tensão.
Mas quando o distresse é acentuado e com frequência, esta glândula não
“aguenta” mais a produção elevada de cortisol para deixar o individuo bem e
entra em exaustão”, explica o cardiologista Lair Ribeiro.
Daí, então, quando o cortisol acaba, o indivíduo chega ao estresse
máximo, mudando o andamento de sua vida. Por exemplo, pede demissão do trabalho
e tem um burn out, síndrome que em português é entendida como “chutar o pau da
barraca”. A pessoa fica sem energia, não quer fazer nada e nem ver ninguém.
Segundo o especialista, muitos psiquiatras confundem a reação com depressão e
os medicam com antidepressivos, o que pode piorar o quadro. Logo, ele recomenda
levar o doente, inicialmente, a um endocrinologista.
Para prevenir a doença é preciso encontrar maneiras de fazer o que
gosta. Essas são peculiares a cada indivíduo. Podem ser atos como rezar,
escutar música, praticar esportes, entre muitas outras atitudes. A secretária
Eliane Alves escolheu a yoga para relaxar. Ela diz que seu nível de estresse é
alto e aumentou bastante quando perdeu a sogra e, também, quando precisou se
mudar para a casa do sogro, onde não se adaptou por um tempo. “Eu me preocupava
demais, reclamava de tudo e somatizei de tal forma que sentia dores no corpo.
Cheguei a desenvolver um tumor benigno no crânio” ,revela.Segundo a instrutora Leopoldina Alencar, do Espaço Quintessência, a prática de exercícios físicos libera hormônios como a endorfina, dopamina e serotonina, proporcionando uma sensação de prazer. “A yoga ensina a pessoa a relaxar e possibilita um desaceleramento do corpo. Assim, descansamos a mente, o que é fundamental para o combate ao estresse”, afirma.
(Folha de Pernambuco - Pesquisa na internet)
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