Hoje meu menino confessou-me: to com tantos pensamentos ruins... Tristes, mórbidos, descoloridos... E eu respondi-lhe: só penso o que quero.Só desejo o luminoso.Quando uma notícia triste me surpreende ( e isso acontece sempre), inverto a energia e nem culpo a vida...Culpo a forma de entender a própria vida. Fico uns dias de molho, sem vontade de olhar as estrelas, depois pinto as unhas de vermelho e faço a sangria da minha própria alma para que a vida insista em ser viva. A morte é a perda do sangue nas veias, num rebuliço constante. Quando ela circula harmoniosamente o bem estar é a recompensa.
Escuto de longe Ferreira Goulart falando na TV. Adoro as suas falas. Ele me parece àquela pessoa que tudo já descobriu, mas continua insaciavelmente questionador.
Quero aprender a escrever sem me envolver. Quero ainda fazer poesias líricas acreditando no amor real, platônico, e até aquele inventado, que a gente espera materializar um dia.
Sinto falta dos poetas e escritores que movem minha gira poética, mesmo que seja uma ciranda triste.
Voltem meu povo!
Poesia é vida!
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