por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

David Nasser - por Norma Hauer



Iniciando o ano novo de 1917, nasceu em Jaú,no interior de São Paulo , o jornalista e compositor David Nasser.

Ainda muito criança, mudou-se com sua família para São Paulo, viveu algum tempo em Mato Grosso e em 1935 já se encontrava no Rio, onde exerceu a função de jornalita no jornal "O Globo".

Mais tarde ingressou em "O Jornal", no "Diário da Noite e em "O Cruzeiro".

Como jornalista gostava de explorar as desavenças alheias numa verdadeira imprensa marrom.

Nessa posição, explorou dois casos rumurosos acontecidos com artistas conhecidos: o de Herivelto Martins com Dalva de Oliveira e o de Franscisco Alves , em relação a seus filhos. Pura "imprensa marrom".

Como compositor, teve sucesso logo em seu primeiro samba, composto em 1935, mas só gravado, por Aracy de Almeida, em 1939:"Chorei, Quando o Dia Clareou".

Daí partiu para "Canta Brasil"; "Minha Sombra"; Todo Mundo Reclama"; Camisola do Dia", Algodão"; "Mãe Maria"; "Coroa do Rei"; "A Mulher e a Rosa"; "Confete" e inúmeras outras música, quase sempre sucesso.

Gravou com todos os cantores famosos em sua época e fez parceria com quase todos os compositores, mas só vou destacar aqui a valsa "Exilado", lindíssima, gravada por Carlos Galhardo e feita em parceria com o compositor russo Georges Moran.

David Nasser faleceu em 10 de dezembro de 1980, aos 63 anos.
por Norma Hauer

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