Quando iniciei o emprego no antigo DCT,(Correios) habituei-me a seguir a rota da outrora Rua do Fogo, hoje denominada de Rua Senador Pompeu. Admirava-me do encontro matinal de um grupo de cidadãos de bem que permanecia lá durante alguns minutos, antes dos seus horários de trabalho.
A princípio, atravessava aquela artéria urbana com acanhamento. Aos poucos, fui perdendo a inibição e aproximando-me daquelas pessoas, tentando enquadrar-me ao rol daquela turma. Enfrentei o grupo com confiança e serenidade; esforcei-me para encontrar lá um ambiente compreensível e agradável, proporcionando-me integrar com os novos amigos.
Era um grupo de pessoas brincalhonas, onde aconteciam brincadeiras sadias, inofensivas, deixando todo tempo para conversas amenas. Tudo que eu quero dizer é que havia coesão entre aqueles amigos. Não se via, nem havia malícia, mas gestos de pessoas corretas, praticantes do bom senso, estimuladoras da arte do racionalismo social.
Lembro-me que havia entre eles uma pessoa de grandeza espetacular, tanto pelo seu caráter, como pela maneira de agir. Por isso senti-me integrado ao grupo que permaneceu por lá há cerca de quarenta anos. O cidadão a que me refiro sempre agia com simplicidade e muita sinceridade. Não estimulava a discórdia entre aqueles amigos. Não zombava de ninguém. Era bondoso e prestativo. Tratava todos com atenção profunda e respeito. Era fiel e marchava no caminho firme. Tinha o costume de evitar a desatenção para com quem quer que fosse...
Lembro-me que havia entre eles uma pessoa de grandeza espetacular, tanto pelo seu caráter, como pela maneira de agir. Por isso senti-me integrado ao grupo que permaneceu por lá há cerca de quarenta anos. O cidadão a que me refiro sempre agia com simplicidade e muita sinceridade. Não estimulava a discórdia entre aqueles amigos. Não zombava de ninguém. Era bondoso e prestativo. Tratava todos com atenção profunda e respeito. Era fiel e marchava no caminho firme. Tinha o costume de evitar a desatenção para com quem quer que fosse...
Agora quero ressaltar o grande comportamento dessa pessoa digna merecedora de aplausos, que só fazia o bem e estimulava – com os seus exemplos – todos a seguirem seu caminho.
Refiro-me a notável figura de grande valor moral, possuidor de espírito prestativo e solidário, econômico no uso das palavras, que foi Macário de Brito Monteiro. Era ele descendente de importantes clãs caririenses que deram homens da envergadura de José Pinheiro Bezerra de Meneses – conhecido como Capitão Zeco dos Currais, e de Macário Vieira de Brito, nascido na Ponta da Serra, neste município.
Refiro-me a notável figura de grande valor moral, possuidor de espírito prestativo e solidário, econômico no uso das palavras, que foi Macário de Brito Monteiro. Era ele descendente de importantes clãs caririenses que deram homens da envergadura de José Pinheiro Bezerra de Meneses – conhecido como Capitão Zeco dos Currais, e de Macário Vieira de Brito, nascido na Ponta da Serra, neste município.
Não tenho dúvidas em afirmar que Macarinho (como sempre o tratávamos), foi com toda certeza um dos maiores líderes da sociedade cratense.
Nunca se viu Macarinho queixar-se ou falar mal dos amigos. Era comedido no agir. Não maltratava ninguém e nem discutia por qualquer brincadeira. Era um senhor observador; não respondia aos insultos; preferia dar uma tapa com mão de luva aos insultos dos intrigantes aos quais respondia com o silêncio.
Para mim, dificilmente há outra pessoa semelhante a Macário de Brito Monteiro. Se Deus permitir, creio que algum dia poderá aparecer outro – mas não igual a ele – imitando o seu gesto, pelo menos em parte, além de dotado de uma bondade natural.
Agora olho para o céu peço ao Bondoso Deus que afaste esses “ intrujões” que vez por outra aparecem naquele local e que não permaneçam mais cutucando os cidadãos com palavras ofensivas, abalando a moral de qualquer pessoa que por lá compareça.
Por fim, algum só tem a casca, e o miolo podre.
Por Pedro Esmeraldo
Nunca se viu Macarinho queixar-se ou falar mal dos amigos. Era comedido no agir. Não maltratava ninguém e nem discutia por qualquer brincadeira. Era um senhor observador; não respondia aos insultos; preferia dar uma tapa com mão de luva aos insultos dos intrigantes aos quais respondia com o silêncio.
Para mim, dificilmente há outra pessoa semelhante a Macário de Brito Monteiro. Se Deus permitir, creio que algum dia poderá aparecer outro – mas não igual a ele – imitando o seu gesto, pelo menos em parte, além de dotado de uma bondade natural.
Agora olho para o céu peço ao Bondoso Deus que afaste esses “ intrujões” que vez por outra aparecem naquele local e que não permaneçam mais cutucando os cidadãos com palavras ofensivas, abalando a moral de qualquer pessoa que por lá compareça.
Por fim, algum só tem a casca, e o miolo podre.
Por Pedro Esmeraldo
2 comentários:
recebi seu texto com muito gosto, Pedrinho!
Grande abraço
Socorro
Agradeço a sua mensagem! Não postei antes porque pensava que você estava fora. Agora vou continuar.
Grande abraço
Pedro Esmeraldo
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